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Politécnico da Guarda coloca 562 alunos e é das instituições do interior que crescem

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O Instituto Politécnico da Guarda – IPG conseguiu na primeira fase de candidaturas ao ensino superior de 2023 aumentar em dez estudantes o número de colocados de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. São 562 os alunos colocados para o ano letivo 2023-2024.

Apesar de as novas políticas governamentais para o ensino superior prejudicarem as instituições do Interior, o Politécnico da Guarda continua a ter seis cursos totalmente esgotados em três das suas quatro escolas: “Gestão”, “Gestão de Recursos Humanos” e “Marketing” na Escola Superior de Tecnologia e Gestão; “Desporto” e “Desporto, Condição Física e Saúde” na Escola Superior de Comunicação, Educação e Desporto; e “Enfermagem” na Escola Superior de Saúde.

No caso da licenciatura em Marketing, a classificação do último colocado foi de 141,4 valores. Em Enfermagem a nota mais baixa foi de 134,8. Em Desporto a classificação do último colocado foi de 134,2. O IPG mantém a tendência de atrair cada vez mais bons alunos.

“O Politécnico da Guarda soube resistir à redução de vagas verificadas para instituições do Interior e a outras dificuldades contra as quais temos lutado”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “É o próprio Ministério que reconhece isso mesmo na sua nota para a comunicação social, mencionando expressamente o IPG como uma das instituições do Interior que conseguiram crescer apesar das adversidades”.

Nessa nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior salienta que “o número de colocados em instituições localizadas em regiões com menor procura e menor pressão demográfica aumenta 0,2% (13.107 estudantes colocados), com diversas instituições do interior a aumentar o número de colocados face ao ano anterior”, entre as quais o Politécnico da Guarda. Para além do IPG, crescem os politécnicos de Beja, Castelo Branco, Santarém e Viana do Castelo, assim como as universidades de Évora, UTAD e Madeira.

Ajustar a oferta formativa, manter a abertura ao exterior

“Apesar de um bom resultado global, estamos naturalmente preocupados com a falta de candidatos em alguns cursos, razão pela qual vamos ter de trabalhar arduamente para ajustar a nossa oferta formativa, quer às expectativas dos jovens, quer às necessidades da região e do país”, afirma Joaquim Brigas. “Estamos muito empenhados em manter a trajetória de crescimento iniciada em 2019, continuando a valorizar e a reforçar o seu corpo docente e espreitando o que novas oportunidades de estudantes nos ofereçam, seja em Portugal, seja na Lusofonia ou em outras partes do mundo”.

Segundo o presidente do Politécnico da Guarda, é importante que as escolas da instituição continuem a atrair e a fixar jovens na Guarda e em Seia, qualificando profissionais que irão desempenhar um papel importante no tecido social e económico local e regional. “O IPG tem de continuar a cultivar uma permanente abertura ao exterior”, afirma Joaquim Brigas. “Tem de continuar e de alargar a realização formações de todo o tipo que valorizem e que qualifiquem o capital humano, não só da região da Guarda, mas de todo o país”.

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a percentagem de colocados no Politécnico da Guarda em relação às vagas iniciais, passou de 59,9% em 2022 para 63,2% em 2023. No caso da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o número de colocados aumentou em 37 (199 em 2022, 236 em 2023), o que corresponde a 49,5% em 2022 e 61,9% em 2023.

(Nota de imprensa enviada pelo IPG)