A Adega Cooperativa de Pinhel vai abrir portas no dia 12 de setembro, para uma campanha que se espera a “melhor dos últimos anos”, em termos de qualidade. A informação foi avançada à rádio por Agostinho Monteiro, presidente da cooperativa pinhelense, que acrescentou que já foram enviadas as primeiras cartas aos sócios com as informações sobre a forma como vai decorrer a vindima. Agostinho Monteiro alerta que “poderá haver necessidade de mudar datas de vindima” devido ao aumento do número de máquinas de colheita mecanizada no concelho. “As máquinas colhem quantidades muito superiores e a adega não tem capacidade para receber todas as uvas”.
Na circular de vindima constam as informações de como vai ser organizada a vindima, das penalizações e das bonificações. Já tinha sido referido em assembleia geral que a adega ia penalizar um conjunto de situações, como a falta de higiene das uvas, os recipientes em que as uvas são transportadas, o grau abaixo de 10.5, entre outros. O objetivo é “privilegiar o trabalho qualitativo, mais que o quantitativo”, afirma Agostinho Monteiro, que também faz referência às bonificações, nomeadamente, uvas tintas com grau igual ou superior a 12.5 são bonificadas, além das castas que habitualmente já o são.
Com a vindima à porta, a cooperativa precisa de reforçar os recursos humanos, pelo que, Agostinho Monteiro deixa o repto a quem estiver interessado para se dirigir à adega e efetuar a sua inscrição até à primeira semana de setembro.
