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Ministério Público acusa presidente da Câmara de Pinhel de 31 crimes de peculato. Rui Ventura já reagiu e diz estar “inocente”.

Notícia é avançada pelo Jornal de Notícias.

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O presidente da Câmara de Pinhel, Rui Ventura, foi acusado pelo Ministério Público (MP) da Guarda de 31 crimes de peculato. De acordo com o “Jornal de Notícias” desta terça-feira, em causa está a utilização do cartão de crédito e do carro da autarquia para usufruto pessoal.

Entre 2018 e 2020, o social-democrata terá usado o cartão de crédito da Câmara para pagar refeições, hotéis, eletrodomésticos e até uma assinatura da Netflix, descreve o JN. Além disso, terá utilizado o carro – um BMW que foi comprado por adjudicação direta – para ir a congressos do PSD e a jogos do Benfica, por exemplo. «Não obstante o arguido estar ciente de que só poderia usar a referida viatura quando estivesse ao serviço da autarquia de Pinhel, utilizou a mesma em inúmeras ocasiões para satisfação de interesses exclusivamente pessoais», refere a acusação do MP, citada pelo diário.

Rui Ventura já reagiu a esta notícia, e diz que “as imputações que constam na peça jornalística fazem parte de um processo judicial sobre o qual nunca foi ouvido, nem teve oportunidade e rebater.” O autarca refuta “a utilização da viatura do município para fins pessoais, bem como do cartão de crédito para pagar despesas que não estejam relacionadas com as funções de presidente de câmara”, e esclarece que “as compras descritas como eletrodomésticos se trata de aquisição de equipamento (computadores, televisores e câmaras de vídeo) para a realização de reuniões de trabalho, entre elas de câmara de assembleia municipal, aquando da pandemia”.

Rui Ventura diz, no direito de resposta, “contestar ponto por ponto os atos e comportamentos” que lhe são imputados, e acrescenta que “confia na justiça”. Afirma ainda que “esta notícia é motivada pelo contexto eleitoral, estando o seu nome a ser usado injustamente para atingir fins partidários”.